CAMPO LARGO DE PAIXÃO

*** CAIO SPACK *** ESCRITOR ***CONSULTOR INTERNACIONAL **** ADMINISTRADOR DE EMPRESAS - C.R.A. 24941*** PÓS-GRADUANDO MARKETING EMPRESARIAL NA UFPR *** PÓS-GRADUANDO DESIGN CENTRADO NO USUÁRIO NA UNIVERSIDADE POSITIVO *** CAMPOLARGUENSE DE PAIXÃO ***






terça-feira, 29 de março de 2011

***SÉRIE PESSOAS DE CAMPO LARGO***ALDIR BUIAR***ESCRITOR E ESTUDIOSO DO MUNICÍPIO***CAIO SPACK***

ALDIR BUIAR



“Sou eu, que nesta vida tive a sorte de ser Aldir Buiar e se não o fosse, era o único que eu gostaria de ter sido.”


 




Foi assim que começou a minha conversa com uma das maiores mentes pensantes da cidade de Campo Largo, Aldir Buiar, este escritor premiado no Paraná, é natural de uma pequena cidade chamada Tangará no estado de Santa Catarina a aproximadamente 450Km de Campo Largo onde chegou no ano de 1973 com o objetivo de estudar na capital Curitiba.


Aldir, conta que já trabalhou no rádio, na TV e em jornais, conta também que já foi vítima de um mundo mercenário, que pensa exclusivamente no lucro, segundo ele um mundo que vive “uma falsa realidade”. Com toda a certeza Aldir é um homem de visão, que baseia seus pensamentos nas Leis da Natureza, nos conhecimentos da mente e na Educação da Raça Humana. Este célebre escritor campolarguense conta que ficou refugiado em um sítio de Campo Largo, onde montou uma grande biblioteca que ao longo de 22 anos de refúgio


Ele conta que para construir seu caráter teve um mestre e inspirador, seu tio avô, Leonid Kotcher que viveu na Europa por muito tempo e veio para o Brasil. Aldir conta que no dia de seu nascimento Leonid estava presente e Aldir conta que estava presente no dia da morte de Leonid aos 96 anos. “Ele estava lá quando eu nasci! E eu estava lá quando ele morreu.” É tocante o carinho que o escritor demonstra pelo seu mestre Leonid, que lhe ensinou muito sobre coisas da vida, sobre música, matemática, física e agronomia. Foi Leonid que também ensinou Aldir a ver o Mundo com os olhos da mente, ensinou-o a ver o perfeito e o imperfeito.






“Eu não trabalho para o aplauso e sim para as leis da natureza”






Com esta citação, Buiar começa a denunciar a certeza de que hoje vivenciamos uma “realidade disfarçada” com bases fracas de interesse de lucro onde poucos são beneficiados e se assimila com o modelo escravista de séculos atrás, como se fossemos escravos assalariados. Para ele, a sociedade e a Igreja contribuíram ao longo dos tempos para disfarçar a realidade. Com esse pensamento Buiar foi buscar a verdade, foi resgatar na história e nos livros a realidade, com a visão de ser um “patife a menos” passou a não aceitar mais o que é imposto, e persiste na construção de alicerces para um mundo melhor e mais digno, com base em princípios, Leis da Natureza e na realidade.


Aldir Buiar visa passar a importante mensagem de que hoje o mundo vive uma “felicidade artificial” que está diretamente ligada ao mercantilismo e à ganância do ser Humano, numa forma descarada e sem controle que se agrava no mundo cada vez mais globalizado.


Aldir, em nossa conversa, citou grandes gênios e pensadores como Albert Einstein, Jordano Bruno, Steven Levitt, Friedrich Nietzche e outros como sendo homens de visão e símbolos de humildade que tinham bases fundamentadas alicerçadas na verdade e na Realidade.


Aldir cita que desde o Império Romano existem três tipos de homens que se tornam infeliz; O homem que não sabe e não pergunta; O homem que sabe e não ensina e o homem que ensina e não pratica. Como exemplo Aldir cita o caso da poluição mundial onde os que mais pregam o fim da poluição são os que mais poluem.


Com esta idéia, Aldir Buiar diz que o primeiro passo, para a prosperidade da humanidade é que ele se torne um grande homem logo dentro do seu próprio lar, e que para educar os filhos as bases devem permanecer no amor. Aldir cita também o problema da criminalidade entre os jovens como uma situação alarmante e contemporânea, e declara que a criança que vira um bandido foi influenciada ou conviveu junto com outro bandido. Segundo ele, mas com base em outros autores consagrados a pessoa é fruto do meio, portando reflexo daquilo que aprende, observa e vive. Para Aldir, a pena de morte ou o aumento da punição para os que acabam e crime, não é a solução, como não foi por exemplo, nos Estados Unidos e também em outros países onde a criminalidade segue em franca ascensão.


Buiar lembra-se de um fator importante, ele lembra que “por trás de um grande homem existe sempre uma grande mulher” seja ela mãe ou esposa, ele salienta a importância do lar, pois é onde o ser humano permanece lúcido. Para ele, melhores filhos dependem de melhores pais. A tradição e os costumes religiosos são fatores importantes para a educação mas sozinhos e sem a presença do amor não são válidos e derrubam o jovem do cavalo, mostrando apenas o caminho da miséria e sofrimento. Aldir denuncia a “podridão na sociedade”, a instabilidade das amizades e relações que são baseadas exclusivamente nos interesses pessoais e no lucro, mas ele salva a importância e necessidade do sacrifício e aprendizado para as conquistas da vida.


Buiar diz que o jovem foi roubado, as suas bases sólidas, a moralidade e as oportunidades foram tiradas do jovem. Para ele, o direito de ser uma pessoa autêntica também foi tirado dos jovens e por isso eles tantas vezes ocorram em crime ou, sejam usados como massa de manobra. Para ele, vazaram o olho da mente dos jovens.


Pesquisador de temas históricos como a vida e a escravidão, o campolarguense Aldir Buiar publicou em 1998 seu primeiro livro com 272 páginas intitulado Raça Humana Falsificada, que trata da ciência de vida Buiar hoje trabalha na edição de seu segundo livro intitulado Metamorfose.


Em seu segundo livro, Metamorfose, que será lançado em breve, Aldir Buiar diz que o ser humano deveria se livrar da carga ruim que ficou no passado, transformar-se e passar a viver segundo as Leis da Natureza, evitando a incerteza do futuro e a vida mercantilista.


O escritor Aldir Buiar, deixa a mensagem que para ele a teoria é importante uma vez que venha comprovar a realidade, sendo isto um ponto pacífico, é visto que o ser humano vive da realidade, mas é opção própria ele querer viver da realidade, das Leis da Natureza evitando as injustiças que quase sempre partem da justiça.


Ao fim da conversa quando o escritor já ia saindo, conversamos um pouco sobre Einstein, então ele me perguntou quem era Einstein e eu respondi que foi o descobridor da teoria da relatividade então ele me perguntou o que era a teoria da relatividade e eu naquele momento não soube responder. Então ele me passou a seguinte mensagem. “Que Einstein é o cara da Relatividade todo mundo sabe, mas você não seja um patife a mais.” Naquele momento, com aquela frase, pude perceber o quão mascarada é a nossa realidade e o quão superficial é o nosso conhecimento sobre a verdade se comparado à complexidade do universo.


Obrigado caro amigo Aldir Buiar por ter me concedido esta entrevista, que você seja sempre um “patife a menos” e que ainda possa ajudar pessoas como eu a serem “patifes a menos” também!






Muito Obrigado!






Caio Spack

4 comentários:

  1. Legal ver que existem pessoas que ainda pensam de forma diferente e tentam fugir dessa alienação que nos é imposta diariamente. Você sabe onde eu posso adquirir o livro dele? Grata

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Olá Gabi!
    Obrigado por escrever.
    Com certeza você poderá encontrar o livro do Buiar na Biblioteca pública de Campo Largo

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  4. BUIAR É UM GRANDE SER HUMANO. MANDO ABRAÇOS. TAMBÉM ESCREVI UM LIVRO E GOSTARIA MUITO DE ENVIAR UM EXEMPLAR.

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